Os testemunhos dos nossos participantes:
Daniela Marques:
Entre os dias 13 e 20 de abril tive a oportunidade de viajar até ao Chipre para participar num curso de formação relacionado com a aceitação do nosso corpo (“Embracing our boddies: a Journey to body acceptance”).
Esta formação foi promovida pela Nó Gordio e dinamizada pela ACPELIA, ao abrigo do Programa Erasmus+.
Durante essa semana fiz amizades, abracei o multiculturalismo das diferentes nacionalidades ali presentes, partilhei experiências e aprendi, não só com os workshops mas com a partilha de experiências entre os formadores e formandos.
Destaco uma atividade que me fez refletir muito: o desenho da minha curva de vida (timeline), passando por todos os momentos de fragilidade até me tornar a pessoa que sou hoje.
Esta é apenas uma das muitas atividades que realizamos. Convido todos os que estejam a ler isto a saírem da zona de conforto e experimentarem um programa Erasmus+ para que possam entender que aprendizagem não acontece apenas no contexto de sala de aula e que nunca somos demasiado velhos para o fazer.
Resta-me agradecer a toda a organização e a todos os que tornaram a minha semana de formação numa passagem inesquecível na minha vida.
Sara Silva:
Participar num projeto Erasmus+ no Chipre sobre aceitação corporal foi uma experiência transformadora e enriquecedora. Durante este projeto, envolvi-me em atividades e workshops que visavam promover a compreensão e aceitação das diversas formas e tamanhos dos corpos humanos. Esta jornada não só expandiu o meu conhecimento sobre o tema, como também me proporcionou um crescimento pessoal significativo.
O projeto reuniu pessoas de diferentes partes da Europa, cada uma trazendo as suas próprias experiências e perspetivas sobre o tema do projeto: body acceptance. Esta diversidade cultural foi um dos aspetos mais enriquecedores do programa, pois pude aprender como diferentes culturas lidam com questões de imagem corporal e autoestima. Esta troca de ideias e experiências ampliou a minha visão sobre a importância de uma abordagem inclusiva e positiva em relação ao corpo.
Durante as sessões de workshops, explorámos temas como os padrões de beleza impostos pelas redes sociais, a pressão social para se encaixar em certos estereótipos e as consequências psicológicas da discriminação corporal. Através de atividades práticas e discussões em grupo, desenvolvemos estratégias para promover a aceitação corporal nas nossas comunidades. Estas atividades fizeram-me refletir profundamente sobre as minhas próprias perceções e preconceitos, incentivando-me a adotar uma perspetiva mais inclusiva e empática.
Uma das maiores aprendizagens que retirei deste projeto foi a importância de valorizar e respeitar a diversidade dos corpos. Compreendi que todos nós somos influenciados por padrões de beleza irrealistas e que, ao desafiar esses padrões, podemos promover uma sociedade mais saudável e feliz. Aprendi também a importância do autocuidado e da autoestima, percebendo que a aceitação corporal começa por nos aceitarmos a nós mesmos e a estarmos bem conosco. Só assim poderemos estar bem com os outros!
Esta experiência melhorou-me como pessoa, tornando-me mais consciente das lutas que muitas pessoas enfrentam em relação à sua imagem corporal. Deste modo, posso agora dizer que me sinto mais preparada para apoiar e inspirar outros a aceitarem-se como são. Além disso, desenvolvi competências de comunicação e empatia, que são essenciais para criar um ambiente de apoio e compreensão nas minhas interações diárias.
Em resumo, o projeto Erasmus+ no Chipre sobre aceitação corporal foi uma experiência inesquecível que me proporcionou uma perspetiva nova e valiosa sobre a importância da aceitação e da diversidade corporal. Sinto-me mesmo grata por ter tido a oportunidade de participar neste projeto!
Guilherme Ribeiro:
Participar no projeto Erasmus “Body Accept” no Chipre foi uma experiência verdadeiramente transformadora e inspiradora. Ao longo deste programa, tive a oportunidade de mergulhar profundamente nas diversas facetas da aceitação corporal, explorando tanto os aspectos físicos quanto os emocionais e sociais desta temática.
O projeto ofereceu uma série de palestras e workshops que abordaram a singularidade e a beleza de cada corpo, promovendo a valorização e o respeito pela diversidade corporal. Foi enriquecedor ouvir relatos de pessoas de diferentes culturas, cada uma trazendo suas próprias histórias e experiências sobre a aceitação do corpo. Esses relatos não só ampliaram minha compreensão sobre a diversidade humana, mas também me ensinaram a valorizar as diferenças em vez de vê-las como barreiras.
Um dos momentos mais impactantes foi a discussão sobre a relação entre saúde mental e imagem corporal. Entendi melhor como os padrões de beleza impostos pela sociedade podem prejudicar nossa percepção de nós mesmos e nossa autoestima. Essa reflexão destacou a importância de cuidar da mente tanto quanto do corpo, reconhecendo que a aceitação corporal está intimamente ligada ao bem-estar emocional.
Além disso, o projeto enfatizou a necessidade de criar ambientes inclusivos e de apoio, onde todas as pessoas se sintam aceitas e valorizadas, independentemente de sua aparência física. Essa experiência me inspirou a ser um defensor ativo da mudança positiva na minha comunidade, promovendo a aceitação e o respeito por todos os corpos.
Em suma, o projeto “Body Accept” no Chipre renovou meu senso de empatia e compromisso com a construção de uma cultura de respeito e inclusão. Saí desta experiência com uma nova perspectiva sobre a aceitação do corpo e uma determinação renovada para promover esses valores em todas as áreas da minha vida.
Tiago Seixas:
Participar no projeto Erasmus “Body Accept” no Chipre foi uma experiência reveladora e impactante. Durante esta iniciativa, explorei a importância da aceitação do corpo através de várias perspetivas, abrangendo aspetos físicos, emocionais e sociais. Aprendi a celebrar a diversidade corporal, com palestras e workshops que enfatizaram a singularidade de cada corpo, incentivando a valorização e o respeito. Os relatos de pessoas de diferentes culturas ampliaram a minha compreensão sobre a beleza da diversidade humana, ensinando-me a apreciar as diferenças em vez de as encarar como barreiras.
Além disso, o projeto fez-me refletir profundamente sobre a relação entre saúde mental e imagem corporal. Compreendi como a pressão social e os padrões de beleza podem afetar negativamente a nossa perceção e autoestima, destacando a importância de cuidar da mente tanto quanto do corpo. Outro aspeto crucial foi a necessidade de criar ambientes inclusivos e de apoio, onde todos se sintam aceites e valorizados, independentemente da aparência física. Este projeto encorajou-me a ser um agente de mudança positiva na minha comunidade, promovendo a aceitação e valorização de todos os corpos.
Em suma, “Body Accept” proporcionou-me uma nova perspetiva sobre a aceitação do corpo, renovando o meu sentido de empatia e compromisso com uma cultura de respeito e inclusão.