MENTAL COMFORT – Os testemunhos

Step Out of Your Comfort Zone Mentally: Embrace the Unknown

Jovens da Escola Profissional de Valongo viveram uma experiência inesquecível no Chipre

 

Entre os dias 12 e 19 de outubro, a Bárbara, a Zenaide, os Diogos, a Beatriz e o Rafael, alunos da Escola Profissional de Valongo, acompanhados pelas professoras Sónia e Feliciana, participaram no intercâmbio juvenil Erasmus+ “Step Out of Your Comfort Zone Mentally: Embrace the Unknown”, que decorreu em Pissouri, Chipre.
O grupo português representou a Associação Nó Górdio, parceira deste projeto, que contou também com participantes do Chipre, Espanha, Polónia, Lituânia e Roménia.

Para saber mais sobre esta experiência, a Mariana, voluntária atual da Nó Górdio, foi ao encontro dos participantes e recolheu alguns testemunhos.

 

Uma oportunidade para crescer e descobrir o mundo

A Bárbara, uma das participantes, contou-nos que soube da oportunidade através da escola, que foi lhe comunicada a possibilidade de representar a Nó Górdio neste projeto internacional. Já tinha marcado presença num projeto Erasmus+ em Braga, mas esta foi a sua primeira experiência fora do país.
Quando questionada sobre o que distinguiu o projeto do Chipre em relação ao anterior, destacou as pessoas: “Senti uma dinâmica muito maior. Os jovens eram mais comunicativos e foi mais fácil chegar aos outros.”


Sair da zona de conforto – literalmente

A Zenaide partilhou que o tema do projeto se aplicou perfeitamente à sua experiência pessoal: “Sou uma pessoa mais tímida e, por isso, esta experiência ajudou-me mesmo a sair da minha zona de conforto.”

Quando questionada sobre qual a atividade que mais a marcou, respondeu prontamente: “Foi o hiking, uma atividade ao ar livre, diferente das restantes, que nos permitiu explorar o local e sentir-nos mais livres.”

 

 

Competências e amizades que ficam

O Diogo destacou as competências desenvolvidas ao longo da semana: “Ganhámos muito em termos de trabalho em equipa e comunicação. Sair da zona de conforto parece um bicho de sete cabeças, mas afinal não é.”

Relativamente ao uso da língua inglesa, referiu já ter alguma facilidade em comunicar, mas valorizou o facto de ter podido ajudar colegas que sentiam mais dificuldade.

Ambos os Diogos sublinharam ainda que o projeto permitiu criar novas amizades internacionais, num ambiente de grande partilha e entreajuda: “O facto de sermos todos praticamente da mesma idade ajudou muito. Tornou a comunicação mais fácil e as relações mais naturais.”

A visão das professoras

A professora Sónia, que acompanhou o grupo enquanto team leader, referiu que a experiência foi muito positiva: “Foi fácil liderar este grupo. São alunos responsáveis e esforçados. O maior desafio foi incentivá-los a serem mais proativos e a arriscarem mais, mas no final correu tudo muito bem.”

Enquanto professora de Inglês, sublinhou a importância destes projetos no desenvolvimento das competências linguísticas e culturais: “Muitos alunos não têm oportunidade de viajar e contactar com outras culturas. O Erasmus+ proporciona essa vivência e, ao mesmo tempo, obriga-os a praticar o inglês de forma natural.”

Já a professora Feliciana, docente de Integração e Cidadania, destacou o valor das atividades de educação não formal realizadas no projeto: “Gostei muito de uma atividade em que refletimos sobre o que é a zona de conforto e partilhámos as nossas opiniões com os outros grupos. A forma como o tema é trabalhado, é algo que pretendo adaptar às minhas aulas.”

A docente realçou ainda que participar enquanto team leader lhe permitiu conhecer melhor os seus alunos num contexto diferente: “Foi uma experiência muito positiva, tanto a nível profissional como pessoal.”

Entre os vários momentos vividos, a professora recorda um em especial: “Durante a visita às ruínas, uma participante espanhola começou a cantar ópera. Foi um momento inesperado e lindíssimo.”

 

Um projeto que deixa marca

Tanto os alunos como as professoras concordaram que o tema foi muito bem trabalhado e que as atividades foram diversificadas e enriquecedoras.

A professora Feliciana destacou ainda o facto de o projeto ter decorrido no Chipre, um país menos conhecido, o que lhes permitiu descobrir novas paisagens e culturas durante o tempo livre.

No final, todos afirmaram que voltariam a repetir a experiência, mesmo com grupos e contextos diferentes.

Conclusão

O projeto “Step Out of Your Comfort Zone Mentally: Embrace the Unknown” revelou-se uma oportunidade única de crescimento pessoal, social, cultural e linguístico para os jovens da Escola Profissional de Valongo.

Mais do que uma viagem, foi um verdadeiro passo fora da zona de conforto – e uma porta aberta para o mundo.